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AFIA | Exportações de componentes automóveis sobem pelo nono mês consecutivo

AFIA

MAR 2023

A manter o seu ritmo de recuperação, as exportações de componentes automóveis registam no mês de janeiro uma subida de 16,6%, relativamente a 2022, atingindo os mil milhões de euros.

in AFIA, 13-03-2023

De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis continuam a subir pelo nono mês consecutivo e mantêm, no mês de janeiro, um registo de recuperação, atingindo os 1000 milhões de euros. Este valor representa uma subida de 16,6% relativamente ao mesmo mês de 2022.

No que se refere às exportações de componentes automóveis por país, Espanha continua a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal com vendas de 306 milhões de euros, seguida pela Alemanha com 208 milhões de euros. Na terceira posição encontramos a França, com 118 milhões de euros , enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia com 43 milhões, seguindo-se os Estados Unidos da América na última posição do top 5, com 37 milhões de euros. Estes cinco países representam 72% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

De destacar positivamente que as exportações para quase todos os países do top 5 aumentaram relativamente ao ano de 2022, com a exceção dos Estados Unidos da América. As exportações de Espanha, o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, aumentaram 8,4% relativamente ao ano de 2022, enquanto para a Alemanha aumentaram 29% e os valores de França tiveram um crescimento de 14,2%. Por último, destaca-se a entrada no top 5 por parte da Eslováquia, como 4.º mercado cliente das exportações dos componentes automóveis produzidos em Portugal, depois dos seus valores terem aumentado 18,6%, face ao ano de 2022.

De uma forma menos positiva, realça-se a queda de 13,4% das exportações para os Estados Unidos da América, levando-os para o 5.º lugar do top de países clientes.

De assinalar que as empresas portuguesas têm sido obrigadas a gerir de uma forma constante toda a incerteza que se vive em termos mundiais, quer em relação à difícil situação geopolítica determinada pela guerra na Ucrânia quer pela tensão entre os EUA e a China. Fator também condicionante para toda esta incerteza, é a contínua escassez de semicondutores, assim como a inflação dos custos relacionadas com os transportes, energia e matérias-primas, que obrigam à interrupção das cadeias de abastecimento.

A indústria portuguesa de componentes para automóveis tem conseguido oferecer soluções para dar forma à mobilidade do futuro – inteligente e com baixas emissões de carbono -, contudo, a AFIA mantém a sua preocupação na capacidade futura das empresas nacionais conseguirem manter esta resiliência e serem capazes de continuar a competir com as suas congéneres, manter a expressão nos clientes e progredirem no processo de ganhar quota de mercado.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 13 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

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